
História
Em 1992, a partir de uma cuidadosa seleção de pequenos e tradicionais engenhos do país, a marca Santo Grau foi criada. Para fazer justiça a um prazer tão brasileiro quanto a cachaça, foram criados três rótulos: a Santo Grau Itirapuã (SP), Santo Grau Coronel Xavier Chaves (MG) e Santo Grau Paraty (RJ). E desde as primeiras garrafas, a bebida carrega um ingrediente secreto: a dedicação na hora de produzir a sua bebida favorita.
Terroir
A denominação “terroir” é de origem francesa e indica que o produto é derivado e próprio de uma determinada região. É uma garantia de que a bebida é produzida com todas as características e particularidades de sua terra. São levados em conta a geologia, a topologia, o clima e, principalmente, as pessoas envolvidas na produção.
A Santo Grau acredita que o terroir vai além dessa descrição. O segredo de uma boa cachaça está na tradição transmitida de geração em geração na arte do mestre alambiqueiro e suas famílias. A marca investe na produção artesanal, trabalhando com pequenos produtores. O objetivo da Santo Grau é que este segmento cresça e, acima de tudo, viva.
Justamente por isso, todos os engenhos carregam esses valores. O mais antigo do Brasil, o Coronel Xavier Chaves, tem mais de 250 anos e produz a sua cachaça exatamente da mesma forma que era feito naquela época. O Paraty existe desde 1803 e hoje é conduzido pela quinta geração da mesma família. E o Itirapuã, no interior de Sâo Paulo, tem seus métodos preservados desde 1860, com a roda d’água que movimenta a produção da cachaça.
Nossos engenhos
A qualidade da Santo Grau vai além da garrafa que chega à sua mesa. Cada um dos engenhos carrega a tradição das famílias dos mestres alambiqueiros e produz seus rótulos da mesma forma que era feito no passado.
O engenho de Minas Gerais é, de acordo com a Embratur, o mais antigo em funcionamento no Brasil. Ele existe desde 1755 e pertenceu ao irmão mais velho de Tiradentes, o padre Domingos da Silva Xavier. Lá são produzidos dois rótulos da Santo Grau: a tradicional Coronel Xavier Chaves e a Século XVIII, fruto da seleção da safra de 2002, uma das melhores do engenho e que permaneceu armazenada durante dez anos em uma adega de pedra centenária.
No interior de São Paulo, está o engenho de Itirapuã. É de lá que saem as saborosas safras da Santo Grau Itirapuã. Com produção artesanal, Itirapuã é o único engenho do estado que ainda é movido por roda d’água. Ele existe desde 1860 e carrega em cada cachaça mais de 150 anos de história, qualidade e cuidado com a bebida.
Em Paraty, no Rio de Janeiro, a bebida já é um costume e desde 1600 a cidade é sinônimo de qualidade quanto o assunto é cachaça. O engenho, localizado à beira da Serra do Mar, é administrado pela mesma família desde 1803. Essa história é refletida nas duas cachaças que são produzidas no engenho, a Santo Grau Paraty e a Santo Grau Pirajá, uma homenagem à esquina carioca.
Produção
Produzidas a partir de matéria-prima controlada, com a sabedoria e os segredos passados de geração a geração nas três famílias responsáveis pelos diferentes engenhos, cada cachaça apresenta características próprias de sua região. A colheita da cana-de-açúcar é feita manualmente, sem queimadas ou uso de produtos químicos nos canaviais, localizados no entorno dos engenhos. A cana não tem contato com o solo para evitar a contaminação por produtos indesejáveis, sendo moída até 24 horas depois do corte, em moendas que utilizam a força de rodas d’água. A fermentação é natural e realizada lenta e gradualmente, de modo a atingir os melhores resultados. Depois de fermentado, o caldo passa para alambiques de cobre de pequena capacidade para o processo de destilação. Apenas o coração da cachaça – parte mais nobre da destilação da cana – é utilizado.
O extremo rigor em todas as etapas do processo de produção, desde o cultivo e o corte da cana-de-açúcar, passando pela moagem e fermentação lenta e natural, até o descanso da bebida, resulta em cachaças de excepcional qualidade, saborosas e com grande riqueza aromática.